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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Juvenis: 12ª Jornada Nacional

Domingo 13 Novembro 2011 - 11h00
SC Odemirense 3-2 Estoril


 Foto Rui Serrão
Equipa de Arbitragem da AF Algarve
Árbitro: Nuno Alvo
Auxiliares: Nuno Afonso e Paulo Henrique.

S.C.ODEMIRENSE: João Nunes, Manuel Ramos, Pedro Avoila, Leonardo, Diogo Rosa, Tiago Matos, David Roque (cap.), Miguel Viegas, João Anacleto, Diogo Oliveira, João Maria.
SUBSTITUIÇÕES: Leonardo por Rui neto (69m), Diogo Oliveira por João Mira (80m);
Não utilizados: Carlos Salvador, Manuel Ramos, Milles.
DISCIPLINA: Amarelo para David Roque (32m).
TREINADOR: Nuno Luz.

ESTORIL PRAIA: Ruben Dionísio, Eugénio, Magalhães, Diogo Baltazar (cap.), Luis Pereira, Maurício, António Crossas, Frederico, Carlos Simões, Marcelino Rim, Miguel Sousa.
SUBSTITUIÇÕES: Carlos Simões por Gonçalo Costa (52m) e Maurício por Tiago Oliveira (65m).
Não utilizados: Bruno Carvalho, Eric moreno e Bruno Matos.
DISCIPLINA: Amarelos: Frederico (59m), Miguel Sousa (80m).
TREINADOR: Vitor Barruncho.

MARCHA DO MARCADOR: 1-0 por David Roque 9m, 1-1 por Marcelino Rim 52m, 2-1 Tiago Matos 55m, 2-2 Carlos Simões 57m e 3-2 Tiago Matos 65m.

Apesar do muito vento que se fazia sentir, assistiu-se a uma boa partida de futebol, o treinador odemirense estava apreensivo antes do início do jogo, tinha várias baixas em especial no sector defensivo pois tinha dois centrais indisponíveis, posto estas dificuldades teve que “criar” uma equipa com muita garra e sentido de entreajuda, conseguindo uma excelente vitória perante uma das melhores equipas do campeonato.

Entrou muito bem no jogo a equipa da casa e comandou nos primeiros 20 minutos, chegando ao golo ao minuto 9 através do capitão David Roque na cobrança de um livre no lado esquerdo perto da quina da área, bola bem batida a sofrer uma “ajudinha” do vento, mas antes do golo o Odemirense poderia ter marcado através de João Maria, que realizou uma excelente partida, mas deixou-se antecipar pelo guarda redes adversário. Nos últimos 20 minutos na 1ª parte deu mais Estoril e aos 25 minutos Miguel Viegas com um corte oportuno, já dentro da pequena área, evitou o que seria o golo adversário, antes do intervalo mais uma oportunidade para o Estoril mas António Crossas desperdiçou atirando à malha lateral. 1-0 ao intervalo justificava-se, mas deixando no ar alguma apreensão para a segunda metade, resultante do vento contra e da supremacia do Estoril verificada na ultima metade da 1ª parte. A 2ª parte começa com o Odemirense por cima, e Tiago Matos dispôs de duas oportunidades, na primeira não conseguiu tirar partido de uma falha do guarda-redes adversário, e no seguimento da jogada atirou à malha lateral, logo a seguir foi o perigo a rondar a baliza de João Nunes. Mas aos 52 minutos, após duplo erro da equipa de arbitragem, surge o golo do empate, Pedro Avoila falha a intercepção, a bola sai pela linha de fundo o árbitro dirige-se para o centro do terreno como se pontapé de baliza fosse assinalar, mas o arbitro auxiliar assinala pontapé de canto, e é dessa confusão que surge o golo que é precedido de falta sobre o guarda-redes odemirense. O lance poderia ter sido um sinal negativo e pessimista para os jovens do Odemirense, mas funcionou ao contrário, a equipa demonstrou uma vontade ainda maior e com contra-ataques perigosos fez dois golos, o 2-1 surgiu aos 55m numa jogada de ataque pela direita muito bem conduzida por João Maria a servir Tiago Matos que atira a contar. Mas nem houve tempo para saborear, já que aos 57m o Estoril volta a empatar, mais uma confusão na área e pareceu-nos ter sido Carlos Simões o último a tocar na bola. O golo da vitória surgiu aos 65m, bónus da defesa do Estoril, insistência de João Maria que serve novamente Tiago Matos, que com instinto de goleador bisou, coroando a sua boa exibição com o golo da vitória. O Estoril dispôs da sua última oportunidade aos 70m, mas Carlos Simões rematou ao lado, até ao final da partida o Odemirense fechou muito bem os caminhos para a sua baliza e os 3 pontos ficaram, e bem, no Alentejo. Árbitro mal auxiliado numa arbitragem que não passou de regular.


José Costa


 

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